segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Esta manhã estou com tantas saudades de você... Nem imagina. Sei que pode acordar de outro jeito, mas não ligo. Vou falar o que tenho pra falar. Estou mole de sono, talvez eu nem saiba o que tenho a dizer. Mas, a primeira coisa absurda é que, céus, como te queria aqui. Bem agarrado em mim, numa cama cheia de edredons e só nossas respirações se concentrando, nossos rostos se aquecendo e seus olhos... Ah, seus olhos vidrados nos meus. Suas pálpebras caindo uma sobre a outra sem pressa alguma... Aliás, com precisão em mantê-las abertas, só pra me olhar mais um pouco. Minhas mãos como sempre passeando pelas suas costelas, cintura, quadril - nestes elas fazem questão de apertar. Por fim, uma de minhas mãos pararia para se aquecer melhor(!)... E a outra, só as costas dela teria lugar no travesseiro, já que o meu braço se manteria embaixo de sua cabeça. Agora o seu nariz e a lufação de ar quente, se chocaria na pele do meu pescoço. Eu suspiraria várias vezes até que alguns reflexos solares invadissem o quarto mais escuro que meus passos. Olharia para baixo e veria quatro pés siameses; um roçando no outro, fazendo com que o inverno deixe de existir. Olharia para o teto, e levaria a mão aquecida à minha barriga, já podendo me espreguiçar e sorrir, só para atrapalhá-lo no sono profundo. Aí sim, quando seus olhos - que mudam de cor sem parar - abrissem, eu poderia contemplá-los por toda a eternidade existente em minha mente. Agradeceria quantas vezes fosse possível, porque... Além disso tudo, "nós" existimos. Talvez seja só um pesadelo, não sei bem o que é. Mas falando sério... Pra quê saber? Está tudo mais do que na nossa cara, e eu adoro essa sensação.

(O engraçado é que não faz nem seis horas desde que nos falamos. Risos.)

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