Esta manhã estou com tantas saudades de você... Nem imagina. Sei que pode acordar de outro jeito, mas não ligo. Vou falar o que tenho pra falar. Estou mole de sono, talvez eu nem saiba o que tenho a dizer. Mas, a primeira coisa absurda é que, céus, como te queria aqui. Bem agarrado em mim, numa cama cheia de edredons e só nossas respirações se concentrando, nossos rostos se aquecendo e seus olhos... Ah, seus olhos vidrados nos meus. Suas pálpebras caindo uma sobre a outra sem pressa alguma... Aliás, com precisão em mantê-las abertas, só pra me olhar mais um pouco. Minhas mãos como sempre passeando pelas suas costelas, cintura, quadril - nestes elas fazem questão de apertar. Por fim, uma de minhas mãos pararia para se aquecer melhor(!)... E a outra, só as costas dela teria lugar no travesseiro, já que o meu braço se manteria embaixo de sua cabeça. Agora o seu nariz e a lufação de ar quente, se chocaria na pele do meu pescoço. Eu suspiraria várias vezes até que alguns reflexos solares invadissem o quarto mais escuro que meus passos. Olharia para baixo e veria quatro pés siameses; um roçando no outro, fazendo com que o inverno deixe de existir. Olharia para o teto, e levaria a mão aquecida à minha barriga, já podendo me espreguiçar e sorrir, só para atrapalhá-lo no sono profundo. Aí sim, quando seus olhos - que mudam de cor sem parar - abrissem, eu poderia contemplá-los por toda a eternidade existente em minha mente. Agradeceria quantas vezes fosse possível, porque... Além disso tudo, "nós" existimos. Talvez seja só um pesadelo, não sei bem o que é. Mas falando sério... Pra quê saber? Está tudo mais do que na nossa cara, e eu adoro essa sensação.
(O engraçado é que não faz nem seis horas desde que nos falamos. Risos.)
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Esse fica, esse vai. Separar pessoas que vão com você, é como separar grãos que prestam e os que não prestam. Difícil encontrar os defeitos dos que não prestam, mas um dia eles aparecem. Aparecem com tamanha intensidade que te deixa doente. Náuseas, remorço. Tudo termina em repulsa, mas isso é outra história...
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Virará rotina fazer planos em braços alheios, que não sejam os seus. Desde que eu não te amo, desde que você não me ama. As coisas mudaram, e eu consigo compreender que foi melhor assim. Pra mim, e pra você. Eu sempre pensei que era melhor, e me acomodava na teimosia e na insistência de ceder. Seriamos bons, se conseguissemos ser jovens para sempre. Naquela ânsia de saber se vai vir ou não, nas borboletas que insistiam invadir até ambas as almas. Aprofundando cada sentimento, sensação e situação, estávamos ali. Um olhando para cada espelho diante do outro, a relação refletindo os erros, e os erros separando os corpos. Que amavam distantes, ou seria um sentimento inexistente? Foi algo confuso, mas é verdade... Tudo que vem rápido, se vai de pressa. A idéia vaga de seus impulsos diante de minhas decisões calmas. Você nunca as esperava. É, quem imaginava? Deteriorou pessoa por pessoa, todas essas que fomos e contracenamos em um teatro de nós dois. Platéia: nossos mil jeitos. Dois seres que se diziam doentes pelos próprios planos; Planos incertos, toques impossíveis. Embora fora perfeito viver tantos momentos, uma hora a cena para, pausa. Mas não é aqui que acaba, o stop não é aqui. Tudo tem um sentido, e acredito que o fim não está próximo. Digo, ele está, mas apenas para esse vômito de palavras absurdas que solto com o desejo de que ninguém leia.
O importante é que não imaginava que me sentiria tão bem, na verdade. Minhas mãos não estão tão firmes, mas agora elas não estão presas, podem se movimentar sem pressão, sem controle e limitações. Meus pés ainda estão indecisos... Passado, presente ou futuro? Arrastá-los novamente pra aquele quarto com aquelas pantufas gays, ou sair desse apartamento - infernal - que me queima e avermelha os olhos? Gostaria de acabar isso aqui de outra forma, mas eu saí. Voei, porque ficar parado não é comigo. Sonho ou pesadelo? Tanto faz agora que abri os olhos.
O importante é que não imaginava que me sentiria tão bem, na verdade. Minhas mãos não estão tão firmes, mas agora elas não estão presas, podem se movimentar sem pressão, sem controle e limitações. Meus pés ainda estão indecisos... Passado, presente ou futuro? Arrastá-los novamente pra aquele quarto com aquelas pantufas gays, ou sair desse apartamento - infernal - que me queima e avermelha os olhos? Gostaria de acabar isso aqui de outra forma, mas eu saí. Voei, porque ficar parado não é comigo. Sonho ou pesadelo? Tanto faz agora que abri os olhos.
sábado, 11 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
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